SELECIONANDO COISAS QUE DEVEM PERMANECER
_” Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu”-Eclesiastes 1:5._
O Sol é uma estrela de quinta grandeza. Isto não tem conexão com o seu tamanho, mas com a sua visibilidade aparente a olho nu. Na verdade, a sua magnitude é 4,8, mas para efeitos didáticos arredonda-se para 5. O sol nasce e se põe voltando ao seu lugar de nascimento.
O que isto pode nos ensinar? Ensina-nos que não importa as trajetórias que percorramos em nossa existência – é importante considerarmos as nossas origens. Quais são as nossas origens? Deus como nosso Criador. Quem é Ele para nós! Como nos relacionamos com o Senhor. Qual é o grau de comprometimento que temos para com ele. Até onde estamos dispostos a ir e fazer em obediência ao Senhor.
Os nossos pais como aqueles que receberam a incumbência de cuidar da herança de Deus, é outra das nossas origens. Foram eles que transmitiram a nossa herança genética, formação familiar e doméstica. A nossa formação nestes 3 âmbitos (genética, familiar e doméstica) explica muito quem nós somos e o porquê de sermos como somos. Isto nos ajuda a corrigir processos que não se estabeleceram adequadamente e que até o dia de hoje interferem com a nossa forma de ser e com o nosso comportamento.
Uma outra origem que temos é a nossa formação acadêmica, profissional e social. Onde estudamos, como aconteceu a nossa formação acadêmica explica a performance que temos com o conhecimento e como interagimos com ele. A nossa formação profissional pode estar conectada com a formação acadêmica ou não, pois ela pode ser técnica ou empírica, quando não conectada a uma formação acadêmica. Ela se desenvolve com maior amplitude no ambiente de trabalho. A formação social acontece nos processos em que estamos envolvidos com outras formações, mas interagimos com a sociedade. Fazemos escolhas de causas e projetos que nos parecem bem à luz de nossa existência.
Por último, a nossa formação relacional. Diz respeito a todas as pessoas com as quais nos relacionamos. Elas causam impacto em maior ou menos intensidade em nossas vidas e são responsáveis em grande parte pelo que somos. Cada pessoa deixa um pouco na gente e leva um pouco da gente. Neste processo de crescimento relacional é importante o discernimento para nos apropriarmos do que realmente acrescenta e do que não acrescenta.
Por mais que desenvolvamos os múltiplos aspectos apresentados acima em nossa formação, por mais estradas que percorramos é importantes sempre voltarmos às nossas origens, analisarmos, se pioramos ou melhoramos a nossa performance. O nosso desafio não é deixar de melhorar, mas melhorarmos continuamente. Nunca perder o essencial excelente de nossas origens, mas nunca retroalimentar o que foi “inadequado” para a nossa formação. “Não removas os antigos limites…”- Provérbios 22:28._
Forte abraço,
Alberto Matos